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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Azul e Amarilla



**Texto por Juca Kfouri

Hino brasileiro executado, hino argentino esquecido. Grosseria!

Começa o jogo num Pacaembu embranquecido e incomparavemente mais relaxado do que no ano passado.

Quem esperava um Boca Juniors recuado via um time agredindo o Corinthians.

Tinha jogo, nada de gato e rato.

Mas, é claro, o Boca não tinha pressa.

Emerson reclama, com razão, de uma mão na bola na área argentina e recebe cartão amarelo.

Danilo quase abre o placar e o Corinthians começa a controlar o jogo.

Romarinho adianta demais a bola e desperdiça um ataque promissor.

Em seguida, recebe para fazer 1 a 0 e o juiz anula erradamente.

Enquanto os corintianos reclamavam, Riquelme respondeu com um golaço sem querer, da intermediária, com Cássio adiantado, aos 24.

A torcida não parou de cantar, mas só de um lado, o mais barato, do estádio.

E num contra-ataque armado por Riquelme, Cássio se redime e salva o segundo gol.

O Corinthians jogava, mas diante de quem sabia o que queria.

Fazer três gols parecia impossível num jogo disputado leal e limpamente.

Veio o segundo tempo.

As mães do trio de arbitragem foram devidamente homenageadas na volta do intervalo.

Lembremos: para ser campeão, um time, qualquer time, tem de ganhar também dos erros de arbitragem, assim como os do goleiro ou do centro-avante.

Tite fez a duas substituições que teria de fazer, com Edenilson e Pato nos lugares de Alessandro e Romarinho.

De cara, Orion salvou o empate em chute de Danilo.

A pressão alvinegra deu certone Paulinho empatou logo aos 5, em cruzamento de Emerson.

O Pacaembu se incendiou com mais de 38 mil torcedores.

Mas Cássio bateu roupa e o Boca perdeu gol feito no rebote.

Paulinho respondeu exigindo grande defesa de Orion e com o gol da virada, anulado por falta dele, que não houve.

Riquelme, esgotado, saiu aos 22.

Douglas no lugar de Danilo aos 28 já era sinal sinal de desespero.

E Pato pisou feio na bola do segundo gol, na pequena área, num lance, digamos, de Pato manco.

Carlos Bianchi, invicto em mata-matas contra times brasileiros em Libertadores, estava ganhando pela oitava vez.

Já se ouvia o canto da torcida xeneize no Pacaembu, e o Boca quase fez o segundo gol.

O Boca vai em busca do hepta e o Corinthians perdeu a chance do bicampeonato.

Em pé.

E sob justos aplausos, com a Fiel cantando o hino do clube.

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